O Autor em 1973 Nome Leão Verde Localização Norte de Portugal Ver o meu perfil completo Música Angolana
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Parabéns Mana FatyMana Faty sendo hoje dia 24 de Abril começo por te dar os meus PARABENS por mais um Aniversário a comemorar na Estrada da tua Vida. Que Tudo de Bom te Aconteça, pois Mereces Quis o calendário que hoje também seja Dia de Páscoa, Dia da Ressurreição, de Aleluia, de Elevação do Espirito. E, como sabes, por vezes dá-me “umas coisas” e dei-me a percorrer o calendário desde o ano em que nasceste até ao presente, tendo confirmado o que “já sabia” antes de saber, ou seja, esta é a primeira vez desde que nasceste que os dois eventos se juntam; Aniversário e Domingo de Páscoa. Assim este irá ser um Dia de mais particular Comunhão e logo estaremos juntos a Brindar à Amizade, à Fraternidade, à continuada Solidificação da Familia. Esta é a minha prenda escrita de Aniversário e pretendo que neste Reviver fiquem registadas, a exemplo das que dediquei aos manos Mário e Alfa, “pinceladas marcantes ” de algumas minhas memórias em relação a ti. A questão neste momento é eu saber o que hei-de sobre ti escrever. Por vezes torna-se mais “fácil” escrever sobre outros que não os nossos, pelo menos quando esse nosso é uma rapariga. Bom, mas o melhor é começar pelo inicio [quase]. A determinado momento da vida de nossos pais foste a menina desejada de ter já que nas anteriores “fornadas” só tinham saído varões [4]. E foi mesmo à “tangente” porque na fornada seguinte … lá veio varão :)) Com apenas 3 (três) anos embarcaste, juntamente com a mãe e o caçula da família, na grande viagem do caminho marítimo para Angola/Luanda [1960]. Nesse ano tinha eu 9 anos. Quando nós, os outros teus irmãos, desembarcamos em Luanda em Março de 1962 foi a ti que a mãe incumbiu de nos dares a conhecer o bairro onde já residias. Nesse ano tinhas quase 5 anos. Sentia-se que estavas pouco à vontade connosco pois para além de os quatro sermos para ti uns “quase desconhecidos” ainda vias o teu mundo e o do caçula ser “invadido”. Mas mesmo encabulada foste a nossa cicerone e indo à frente rumaste pelas ruas daquele que se tornou também o “nosso” bairro, o Bairro de S.Paulo. Mal saídos de casa e às perguntas da vizinhança sobre quem nós éramos já dizias com algum orgulho, apesar de não estares familiarizada connosco pois tínhamos chegado no dia anterior ao anoitecer, … são os meus irmãos que chegaram da metrópole. E esse teu orgulho e já alguma vaidade era por teres irmãos mais “velhos”, saberes que serias mais “protegida” e estares em pé de igualdade com outras meninas da rua que era predominantemente constituída por rapazes. Da tua e depois nossa rua, a do Vereador Prazeres, conduziste-nos até ao Chiado de S. Paulo e viraste para a Rua dos Pombeiros; depois Rua e Largo de Ambaca e chegamos à Livraria e Papelaria Minerva já na Rua Missão de S. Paulo, continuando até ao cinema Colonial. Aí viramos à direita e estávamos de novo na “nossa” futura rua. Foi uma volta mais que rápida pois para ti aquelas eram as ruas do bairro. Cresceste e continuaste a ser a menina, a princesa da casa. Nenhum de nós podia “meter-se" contigo que sabias e fazias valer o teu “estatuto” de princesinha e lá tínhamos que ouvir por te termos “incomodado”. Depois sorrias para nós, zombeteira, como que a dizer … já sabem o que vos acontece se se metem comigo…. Com o aparecimento no nosso conhecimento da luta livre quiseste ser a “El Indio” quando começamos a fazer, levados pelo entusiasmo, os nossos combates camais. Eras uma autêntica fera, gritavas, mandavas os braços para a frente, puxavas-nos os cabelos, arranhavas-nos, mas como eras rapariga encolhiamos os ombros, riamos da tua bravura para estares à altura dos acontecimentos e condescendíamos. E apesar de toda a tua genica, tenacidade e esforço, perdias os combates já que eras mais frágil que qualquer um de nós. Nesta época terias uns 6/7 anos e a diferença de idades era bastante notória. Sobre esses nossos “épicos combates camais” está no meu pensamento escrever, num qualquer dia, um tema dedicado a esses momentos. Com o crescimento começaste a fazer algumas vezes parte do clã dos irmãos McGregor [nós], e soubeste enquadrar-te dentro da nossa forma de ser e estar. O clã ia aos bailes e passagens de modelos na Textang, ao Transmontano, ao Iate, aos cinemas, ao Clube dos Caçadores, às praias e até onde fosse possivel acompanhar-nos face ao facto de seres rapariga. Quando necessário foste sempre uma boa “cúmplice” quando por vezes eu e o Mário tínhamos que “sacar” as donzelas de casa e elas só podiam sair com outra donzela, mas sem rapazes à vista dos pais delas. E lá ias tu fazer esse “papel” bem dentro do espírito de camaradagem entre irmãos. No teu continuado crescer tornastes-te uma linda e esbelta garina e os pretendentes começaram a aparecer. Mas tu sempre senhorita altiva e desdenhosa “alheavas-te” dos anseios desses “sofredores” admiradores e por vezes deixavas que eles ouvissem o chilrear das suas próprias ilusões, mas quando pensavam que podiam passar à realidade desmarcavas-te e as ilusões dos galanteadores transformavam-se em pó. Nunca lhes deste margem de “manobra” para “avanços”. Só iam até onde tu permitias e como não permitias nada feito, teriam que encaminhar os seus "suspiros" para uma outra. Contigo soubemos pela primeira vez, quando os pais em 1968 foram de férias à "metrópole", o que foi termos na mesa sopa de colher em pé, batatas fritas às rodelas totalmente transparentes e arroz tipo argamassa [capaz de tapar com alguma consistência buracos que porventura houvessem nas paredes]. Foi no dia em que quiseste ser a cozinheira e com entusiasmo preparaste para todos nós esse "fabuloso" almoço. Ficou-te essa boa intenção pois na altura tinhas apenas onze anos, nenhuma experiência e quereres fazer almoço para cinco irmãos foi demasiado audicioso e "traumático" para ti e também para nós :)). O quanto nos rimos e gozamos durante uns dias com tudo aquilo e tu, enervada, só gritavas connosco para que nos calassemos, apetecendo-te "apertar-nos" o "gorgomilo". Tudo isso sem contar com aquela tua famosa conversa que ficou interminavel no tempo quando, a dado momento, disseste que o pai dele [do de quem falavas] era maluco da cabeça. Neste ponto deu-nos um ataque de riso, "passaste-te" de tal ordem que quando serenamos e te dissemos para continuares tinha-te dado uma "branca" que nunca mais soubeste o que estavas a contar. Ainda hoje quando nos juntamos estas quatro particulares situações vêm sempre à conversa e continuamos a rirmo-nos do teu primeiro dia de cozinha e do teu dito ... era maluco da cabeça...:)). Situações passadas há mais de quarenta anos e que ainda hoje provocam deleite nas nossas conversas. Desde bastante jovem demonstraste ser uma dançarina de grande estilo; o jogo de ancas/cintura/ondulação do ventre era simplesmente fantástico. Respiravas o prazer que tinhas em dançar a dança pela dança e não por qualquer exibicionismo. E então a dançar merengue e rebitas olálá, eras pura e genuinamente uma angolana das farras. Dos nossos bastantes convívios, fossem a que pretexto fossem e onde fossem, não havia de entre as presentes quem te igualasse. Sempre houve quem tentasse, mas nunca passaram disso, de tentativas. Dentro desse espírito de camaradagem todos continuamos a crescer e a solidificarmos a Amizade. Quando o Futuro ia começar a ter um caminhar diferente, mais nosso na firmeza da construção das nossas estradas [e elas já estavam a ser “asfaltadas”], outros desígnios mais fortes que os nossos quereres foram nos nossos caminhos colocados e em 1975 esse Futuro no “Outro Lado do Tempo” esfumou-se.
Comments:
Mais um dos vários momentos que tive o prazer de partilhar com todos vocês - a minha família. Um Abraço a todos e o obrigado por me incluírem nesses momentos. Beijo tio Josué (Tia Bela), Tio Alfredo (Tia Mina e hoje Deolinda), Tio Mário (Tia Irene), Tio Tony (Tia Melinha), Tia São (Tio Quim). Saudades de todos... JUNTOS.
Sérgio Lima de Almeida ;)
Olá Mana Faty
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O nosso irmão já tudo disse sobre ti. Muitas vivências, muitas farras, muitos anos passados juntos e ainda hoje continuas a ser aquilo que sempre foste, a nossa princesa. Muitas vezes parecemos ausentes uns dos outros, mas "támos" sempre juntos. Hoje é dia do teu Aniversário, que contes muitos e que sejas Feliz junto os teus. Muitos Bjs de Parabéns! << Home |