sexta-feira, 10 de outubro de 2008

 

Reviver Estórias «» o Blog



** Vangelis – Conquest Of Paradise **


Tal como a Fénix, ave fabulosa da mitologia das crenças gregas, que renascia das suas próprias cinzas e simbolizava a Esperança e a Continuidade da Vida após a Morte, o Renascimento e a Ressurreição, também o Reviver Estórias ressurge do limbo do esquecimento para onde a plataforma Simplesnet o lançou.

Tendo que a Fénix era revestida de penas de cor púrpura e douradas - as cores do Sol nascente -, também o Brasão de Armas do nome de família de quem está por detrás do nick Leão Verde e Marius70, meu irmão, é dourado e com quatro palas de vermelho, simbolizando o Sol, sendo o Lema “Aqueles que portam o ouro, têm o dever de a lutar pelo seu Príncipe”. Ou seja, aqueles que transportam o brasão têm o dever de lutar pela sua causa.



Assim, e dentro deste principio, o Reviver Estórias renasce como que nascido das cinzas, apresentando-se mais Forte, mais Maduro, mais Solidificado, mais Intimista.

O Reviver Estórias teve o seu inicio em Dez 2005 e prosseguiu a sua caminhada até Ago. 2008, mês/ano em que o fizeram Simplesnet desaparecer, assim como a outras largas centenas de blogs.
Felizmente guardei os temas que constituíam as estórias, memórias, lembranças e relembrares dessas minhas Vivencias que no Blog dava a conhecer.
Mas as intervenções e/ou comentários neles feitos desapareceram … PARA SEMPRE.

E são esses os temas a que darei de novo a vida, a ressurreição, tal como acontecia com a Fénix.

Será como que reiniciar um novo caminho, caminhando por cima de estradas anteriormente percorridas.

Alguns temas não permitirão comentários, por serem de ordem histórica do próprio blog, como este e os que o antecedem.



Começo por de novo saudar todos quantos a este Blog cheguem e o percorram.
É um Blog sem qualquer pretensiosismo, alienação ou saudosismo.
No Reviver Estórias apenas pretenderei relembrar momentos, lembranças, episódios, percursos das minhas Vivências em Luanda e noutras localidades de Angola.
Quer vivendo-as directamente, na primeira pessoa, quer partilhando-as de outros companheiros.
Recordarei algumas pessoas que marcaram aquela minha existência, amigo(a)s, momentos de amizade, de companheirismo, de solidariedade.

Escreverei estórias sem sentir a necessidade de lhes dar uma sequência temporal ou sequencial, por desnecessário, pois será um percurso feito de acordo com cada momento meu quando frente ao teclado do computador.
Um percurso sereno, sério, tranquilo, por vezes sonhador, próprio de uma utopia reveladora do meu sentir, da minha sensibilidade enquanto ser pensante.
Penso que quem venha a ler as minhas estórias, os meus percursos, os lerá e os percorrerá como se ele tivesse sido o autor, por as minhas vivências terem sido iguais ou parecidas com as vivências de muitos dos que percorram o Reviver Estórias.
Ilustrarei os textos com imagens, documentos, fotos em que estarei presente com amigos e que apenas terão a virtude de poderem ser visualizadas por algum deles e assim provocarem momentos de surpresa, de busca, de contacto, tendo em atenção que quase todos nós deixamos de saber onde se encontram os nossos amigos de infância, de adolescência, de vida adulta.

Como fundo musical os temas terão a musica que marcou a minha juventude, a geração a que pertenci, a minha vida no outro lado do tempo.
Não terá forçosamente que dar enquadramento ao texto, às estórias, aos relembrares que escreva.
Uma ou outra poderão ser composições, melodias ou canções, relembrando momentos mais particulares, mais pessoais ... mas não intimistas.

No essencial pretenderei que o Reviver Estórias seja uma espécie de “diário” aberto à comunidade, não tendo como objectivo a busca ou a necessidade de procurar que se teçam comentários à temática daquilo que escreva.
Até que só um número bastante restrito dos que o percorram é que estará em condições de o poder fazer, pelo conhecimento directo que tenha tido de alguns factos, por comigo os terem partilhado, e/ou deles terem tido conhecimento, autenticando-os como verídicos.

Mas este “livro aberto” está receptivo a que o “ilustrem” com as v/estórias, as vossas vivencias, as vossas lembranças, mas dentro do espírito do próprio tema.
Um blog não é, nem pode, através dos comentários insertos, ser transformado num fórum, num chat, num Messenger.

Sei que a maioria dos que lêem não aprecia leituras de textos longos (abandona-os a meio e por essa razão não os comentam).

Como poderei dizer; não escrevo para as multidões, mas para mim e para quem queira os temas ler.

Mas se sentirem a necessidade de querer comentar, e não sabendo como, poderão simplesmente escrever: SEM COMENTÁRIOS. Será um princípio de intervenção.

Este Reviver Estórias é o meu caminhar pelas várias etapas de vidas que já percorri no "Outro Lado do Tempo".

Saudações e Inté