O Autor em 1973 Nome Leão Verde Localização Norte de Portugal Ver o meu perfil completo Música Angolana
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011 Faz Hoje 42 Anos «» Sporting 5 vs Benfica 2Luanda, 10 de Agosto de 1969 Mais uma vez as equipas representativas dos dois grandes clubes do desporto português se encontram em solo angolano para disputarem um jogo de futebol. Mais uma vez as enormes massas de adeptos de ambos os clubes iriam ver os seus ídolos, as cores dos equipamentos dos seus clubes, as suas bandeiras, os seus símbolos. O do Sporting, o rei leão; o do Benfica, a rainha águia. O rei da selva versus a rainha dos céus. O espectáculo seria, como sempre o tinha sido em anos anteriores, promissor e da mais alta qualidade futebolística. Ambos os clubes respeitavam os milhares de adeptos simpatizantes e iriam fazer alinhar as equipas na sua máxima força, não defraudando quem em terras portuguesas de África suspirava o Sportinguismo e o Benfiquismo. O jogo realizar-se-ia no Estádio Municipal de Luanda, mais vulgarmente conhecido e chamado de “Estádio dos Coqueiros” por se situar no bairro do mesmo nome, ou seja, no Bairro dos Coqueiros. Já há muito que os bilhetes de ingresso se encontram esgotados. Um Sporting/Benfica era sempre garantia de estádio super-cheio e mais uma vez se tinha comprovado essa realidade. Nesse Agosto de 1969 as equipas do Sporting Clube de Portugal e do Sport Lisboa e Benfica começaram a sua digressão por Moçambique, realizando o jogo na cidade/capital Lourenço Marques, jogo em que o Sporting venceu por 1-0, golo de Nelson após fulgurante entrada de cabeça. Para Angola, Luanda, ficou reservado o segundo e ultimo jogo dessa digressão. O Sport Lisboa e Benfica alinhou, de entre outros, com: José Henrique, Humberto Coelho, Zeca, Toni, Jaime Graça, Coluna, José Augusto, Torres e Simões. Ainda largas dezenas se acotovelavam nas entradas e centenas de espectadores já no recinto tentavam identificar os seus ídolos quando aconteceu o primeiro golo da partida … e para o Sporting. O médio de ataque Gonçalves abria o marcador, 1-0. Estava apenas passado 1 minuto. Abraços, gritos de alegria saídos dos simpatizantes leoninos ecoaram pelas bancadas fazendo com que os que ainda se encontravam nas entradas forçassem as mesmas. Tinham bilhete, o jogo já se tinha iniciado, alguém tinha marcado e eles não conseguiam entrar. O estádio estava, como acima referido, com a sua capacidade super-lotada. E não houve como fazer parar aquela compacta mole humana. Entretanto no rectângulo verde o futebol do Sporting estava a ser indubitavelmente superior ao do antagonista. Com uma equipa onde ainda pontificavam alguns dos heróis das jornadas gloriosas da Taça das Taças de 1964 e à qual se tinham juntado, gradualmente, outros grandes jogadores como Damas, Gonçalves, Nelson e Peres, o Sporting embalou para uma exibição memorável. Aos 11 minutos Nelson ganhou espaço em dribles sucessivos e centrou atrasado para Lourenço, que conclui com êxito. Era o 2-0 e só haviam decorrido onze minutos. Era a loucura entre os adeptos Sportinguistas e a estupefacção entre os Benfiquistas. O Benfica tentou remar contra a supremacia do Sporting, não tendo conseguido reduzir o resultado antes do intervalo. Após o reinício e logo aos 52 minutos o Benfica sofreu o 3-0, golo apontado por Nelson, que após ter sido servido por Peres trocou as voltas a Zeca e marcou isolado perante o desamparado José Henrique. O Benfica procedia a substituições para impedir a continuidade do caudal ofensivo do Sporting e alterava posições no terreno; o Sporting nem por isso, a não ser a substituição de José Morais por Oliveira Duarte e de Lourenço por Marinho. O veloz extremo direito realizou um segundo tempo em que “partiu” tudo e coube-lhe o 4-0 a cerca de 20 minutos do fim. O gigante José Torres amenizou a goleada no minuto seguinte mas Nelson, em noite verdadeiramente endiabrada, não se fez esperar e respondeu elevando para 5-1 a 15 minutos do fim. A “asfixia” era uma tremenda realidade para as águias e só Torres conseguia reagir, tendo acabado por marcar o 2-5 a 8 minutos dos 90’. O delírio entre as hostes dos adeptos Sportinguistas ecoou por toda a Luanda tendo chegado aos confins da selva do imperador Rei Leão, que rugiu triunfante. A águia tinha sido subjugada em ambas as partidas da digressão. O Sporting esteve imparável, tendo reforçado a sua implementação nos dois territórios, Moçambique e Angola. Desportivamente tinha sido um rotundo êxito. No jogo de Luanda os leões foram reis, reinaram e deliciaram a numerosa assistência com um jogo de futebol de alta qualidade, tendo para o efeito vestido o fato de gala, esmerando-se na apresentação do espectáculo futebolístico. No ar ficou a ideia de que o Sporting poderia ter ido mais longe, tal a diferença de qualidade evidenciada pelas duas equipas. O capitão leonino, José Carlos, opinou que “o resultado foi muito importante porque o claro triunfo Sportinguista contribuiu para que muitos angolanos, principalmente os mais jovens e hesitantes, pendessem para o lado do Sporting”. Nessa noite magnifica de Domingo, memorável para as cores do meu Clube de Sempre, eu [Leão Verde], meu pai e meu irmão Mário presenciamos esse jogo jogado realizado no dia 10 de Agosto de 1969, faz hoje 42 anos. Para meu irmão Mário, cujo resultado não foi de feição às cores do seu clube, para todos os Sportinguistas que naquela já longínqua noite lá estiveram e vibraram com enorme entusiasmo e clubismo, assim como para todos os quantos espalhados pelos quatro cantos do mundo sofrem e vibram com o inêxito e os êxitos do seu/meu Sporting, um rugido bem forte e uma garra de kandandus Saudações e Inté **obs: alguns dos dados históricos foram obtidos através do site "CentenárioSporting"
Comments:
E viva o Sporingué. Aprendi a ser Sportinguista, no «Bar Mariazinha» em S.Paulo Luanda, na década de 50, nasci em 48.Foi aí que conheci o motoqueiro «Ninito», o lutador «Adriano» das «Organizações Lobo da Costa» e todos aqueles que lidavam com o meu irmão Fernando,(que viria a ser massacrado em Nambuangongo em 15 de Março de 1961,6 anos mais velho que eu, grande Sportinguista na época.
Um abraço Jorge Fontinha
Pois é Mano
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Foi um jogo que nunca deveria ter visto. :) O Benfica foi humilhado nesse jogo. Nunca esqueci o verdadeiro maestro que a equipa teve para que o Sporting tivesse a supremacia, o bem jogar a goleada que deu, Peres foi sublime. A meio-campo dominou, passou, rasgou e esfrangalhou a equipa do Benfica. Não foi por acaso que ele rumou ao Vasco da Gama e penso que foi o primeiro jogador português a ir para o Brasil jogar. Mas a vingança serve-se fria e em 27-12-1970 o Benfica ganhou 5-1 ao Sporting no Estádio da Luz. Disse o Simões e tal nunca esqueci: "Estava-me atravessado na garganta os 5-2 que perdemos em Luanda com o Sporting" Outros tempos, outra mística, outros jogadores. Agora são só estrangeiros nada mais será como dantes. Efeitos da globalização! Abraços! << Home |