O Autor em 1973 Nome Leão Verde Localização Norte de Portugal Ver o meu perfil completo Música Angolana
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Aquela Música / o MomentoSendo este blog diferente de outros pelas razões referidas em [clicar »» “Reviver Estórias - O Blog”], “forçosamente” tenho que recorrer ao armazenamento de toda a informação contida na memória para reviver os diversos acontecimentos e episódios que a qualquer momento me façam evocar o passado no "Outro Lado do Tempo", tendo como máxima que Recordar é Viver. E desta forma fornecer oxigénio ao blog, mesmo focando situações que eventualmente nada possam dizer à maioria de quem os lê. Mas dizem-me a mim e naturalmente ao “Reviver Estórias”. O silêncio é apenas quebrado pelo som de alguma música que acompanha alguns ficheiros que em “pps” me vão chegando. A fim de quebrar a monotonia abro por acaso um site que evoca música dos anos 60“Super Oldies Of The 60’s”. Minimizo o ecrã e continuo a abrir e a ler o conteúdo dos e-mails. Baixo o volume produzido nas colunas por alguns sons da música transmitida do site serem por vezes “altos” em demasia para o silêncio nocturno em que estou envolvido. Enquanto leio ouço entre outras músicas que facilmente marcaram a juventude dos anos 60/70 o “House Of The Rising Sun”, o “Oh! Carol”, os Beache Boys e outros conjuntos e cantores da época. Os e-mails a abrir são às dezenas e começo a pensar em os eliminar. Estou a ficar sem “pachorra” para continuar a ver e ler o conteúdo dos mesmos. Uma outra música passa e, a exemplo das anteriores, ouço-a sem “ouvir” pois apenas quero companhia musical sem me importar bastante com o que estou a escutar. Segue-se uma outra mas nos meus ouvidos fica “registado” o som da anterior e um "click" produziu-se na minha memória. Dou por mim a dizer que já tinha ouvido aquela música de uma forma muito particular e inclusive “vejo-me” a dança-la. Num ápice minimizo o correio electrónico e dirijo o cursor do rato para o site. Abro-o e retrocedo para a música que “despertou” a minha atenção, que “abriu” mais uma gaveta das minhas memórias, das minhas recordações de vivências no passado vividas. Clico sobre o título da música para de novo a reproduzir e não tenho qualquer dúvida. Aquela música tinha-a ouvido e dançado num momento vivido há muitos e muitos anos atrás. Um turbilhão de imagens passam "visualmente" pelo meu cérebro buscando o registo do momento do som e da dança. E no imediato uma outra certeza em mim se produziu. Sei que tenho o registo em foto daquele momento em que dançava a música que hoje me “apareceu” no silêncio da noite para me fazer recordar e reviver um determinado acontecimento. Maquinalmente olho para o relógio do ecrã do monitor. São 02H05 da noite de hoje, Sábado, dia 29.08.2009. Lesto desloco-me para o local onde guardo os diversos álbuns e determinado pego aquele que eu “sei” que será nele que encontrarei a foto que regista o momento dançante daquela música. Recentemente lançado, o “In The Summertime” alcançou de imediato forte impacto de popularidade entre a juventude luandense. Estava-se ainda nos resquícios do Woodstock, o festival de música realizado em meados de Agosto de 1969 nos E.U.A. e vivia-se toda aquela euforia desencadeada pelo movimento hippy que também tinha chegado a Luanda/Angola. Mas Angola andava sempre à frente em tudo e neste caso particular o Yé-Yé há muito que havia chegado, como demonstro no meu tema [clicar »» “Festival Yé-Yé 1967”]. Dentro desse contexto musical as diversas rádios sediadas em Luanda, Rádio Clube de Angola, Rádio Comercial de Angola, Voz de Luanda e todas as outras, passavam nos seus mais diversos programas o Mungo Jerry e o seu "In The Summertime", assim como era obrigatório que os “D.J.” o tocassem nas pistas de dança das discotecas, como no Yé-Yé, Pop-Cave, Quatro, Animatógrafo, Calhambeque (depois Contencioso) e outras... ...Dia 5 Dezembro 1970. Na Sé de Luanda tinha-se concretizado o enlace matrimonial entre o meu amigo José Lomba e a Teresa, a sua até aí namorada... ...Após o cerimonial e as habituais fotos deslocamo-nos para a casa do casal, local onde iria decorrer o copo de água. Como casamento sem dança não é casamento, há que por o gira-discos a rodar para que o ambiente fosse ainda mais alegre, mais contagiante, mais divertido. A maioria dos presentes eram jovens e todos com boa saúde para através da dança “desgastarem” a farta boa comida que o casal tinha colocado à disposição de todos... ...A dado momento alguem colocou no prato do gira discos a música que estava a causar furor em vendas e audiências radiofónicas, o já famoso "In The Summertime" de Mungo Jerry. Deixo a boa cavaqueira dos amigos, pego na que naquela tarde/noite foi o meu par mais "in" e danço-a... Foto que me fez recuar no tempo do “Outro Lado do Tempo”. O tempo do tempo desse momento foi o dia 5 de Dezembro 1970. Tinha 19 anos. "Regresso" à realidade presente e ouço os últimos acordes de um dos êxitos de 1968 _ “Mrs. Robinson” de Paul Simon and Garfunkel no site que me fez ouvir a música razão da publicação deste tema. A todos quantos comigo conviveram, ouviram e dançaram o “In The Summertime” de Mungo Jerry naquele dia 5 Dezembro 1970 e ainda estejam entre nós, um forte abraço de amizade. Muito particularmente e especialmente ao José Lomba e Teresa. Saudações e Inté
Comments:
Meu Amigo,
Como seria ingrato, indecoroso até, não agradecer a lembrança daqueles tempos belos dos anos 70 em que se apaixonaram até hoje dois jovenzinhos! A ternura que nos dá vermos as fotos, sabermos que alguém que connosco comungou aquele dia está a lembrar-se dele, e estarmos ainda «vivinhos da silva» é maravilhoso! Obrigado pela lembrança e pela música!! Só tu!!!!!!!! Teresa e Zé Lomba
maravilha, noutros tempos ouvia mas sinceramente não lhe dei o devido valor. Agora, parei para ouvir e recordar. Obrigado leo
Olá mano
Realmente há músicas que nos fazem recordar outros tempos n'O Outro Lado do Tempo. Este Summertime ou Tempo de Verão do Mungo Jerry que tantas vezes ouvimos em Luanda fez-te recordar um episódio da tua vida, um momento, o pegar na dama e na passada dançar não num ritmo alucinante mas nas calmas como era teu apanágio. :) São pedaços da vida em que basta ouvir e retrocedemos muitos anos atrás, como esse instante fosse permanente. Dizem que temos uma boa memória para factos e ambientes que nos nortearam nesses idos, mas é só porque os anos passam mas as nossas memórias ficam. Um abraço!
Recordar é Viver...
Ao fim de tantos anos quem diria ver-me na net no casamento dos meus amigos Teresa e Zé! Tenho as fotos mas a emoção assim é maior... Nunca mais vi ninguém. Deixo o meu e-mail fernanda-barros@hotmail.com Obrigada por este momento. Um Abraço Fernanda
Olá Fernanda,
Se és a Fernanda com quem estou a dançar a musica que corporizei em tema, fico feliz por o ter feito. Realmente este mundo da net é impressionante e pode aproximar pessoas que de um momento para o outro deixaram de se ver, resultado de tudo quanto aconteceu quanto à forma como decorreu a descolonização de Angola. De entre os outros temas deste blog poderás visualizar mais um momento teu no "Encontro em Luanda", se é que já não viste. Irei contactar-te e dar-te noticias sobre os amigos comuns, Zé e Teresa. Tudo de Bom.
Aos amigos José Lomba e Teresa,
como resultado da intervenção da Fernanda e embora já o tivesse feito no próprio dia e de viva voz, enquanto decorria o Aniversário do SanzalAngola em Almeirim, deixo aqui expressos os meus Parabens por mais um Aniversário do vosso enlace matrimonial. Juntos continuam a percorrer a estrada unica a que os caminhos de cada um conduziram há 39 anos atrás, precisamente no dia 5 de Dezembro. Façam o Favor de Continuarem a Serem Felizes. Um Abraço
Obrigada pela pronta resposta.
Fico a aguardar notícias. Nem sempre tenho disponibilidade para navegar, mas com este tempo de chuva e de férias vou aproveitando, se bem que "internet" não seja o meu forte, mas devagar vou lá... com a ajuda dos meus filhotes. Um abraço Fernanda
Não esperava isto!!
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Já enviei e-mail pessoal para a Fernanda, hoje mesmo. A Teresa nada sabe.É segredo. Vamos combinar uma forma de nos encontrar-mos se puderes. O leão Verde está ao corrente. No e-mail deixei os nossos telefones. Beijos do Zé Lomba << Home |