O Autor em 1973 Nome Leão Verde Localização Norte de Portugal Ver o meu perfil completo Música Angolana
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Meu Primeiro DiscoAno de 1968. Já a viver na Rua do Lobito, para onde tínhamos mudado em 1967 (antes tinha vivido na Rua do Vereador Prazeres), meus pais decidiram comprar um móvel com a inclusão de rádio e gira-discos, tão usual naqueles tempos. Na época o gira-discos também era conhecido por pick up. A decisão foi convertida em acção e o móvel “musical” foi adquirido. Eis o famoso móvel que ficou a adornar a nossa sala de estar e que ainda hoje existe Antes desta aquisição tínhamos um portátil a corrente e pilhas em que o altifalante é encorpado na tampa. O gira-discos quando fechado parece uma pequena mala. Penso que estará em poder de uma minha sobrinha. A última vez que o portátil terá sido utilizado foi quando fomos a Porto Quipiri, numa romagem a Nª Srª do Sameiro [clicar »» ”Romagem a Porto Quipiri”]. Mas, voltando ao pick up do móvel, havia que ter discos ao meu gosto pois os existentes, comprados por meus pais, eram mais de natureza folclórica, fados e músicas do género. Assim decidi comprar o meu primeiro disco. No entanto devo referir que já tinha um single ganho no concurso “À procura de uma estrela” no Chá das 6/Restauração. Do momento do ganho desse disco e doutras peripécias passadas nos concursos Chá das 6, Parada da Alegria e Passatempo irei descrevendo em temas, cujo titulo será sempre “No Palco com …. Assim num Sábado à tarde entrei no maximbas Linha 4 S.Paulo/Mutamba para na baixa comprar um disco que eu ainda não sabia qual seria. Tinha uma ideia, mas nada de concreto. Saído na Mutamba fiquei a observar o meio que me rodeava. Era quase sempre o meu procedimento. Apreciava observar já que o instante seguinte jamais seria igual ao anterior, assim como aquele momento, em que estava a caminho de uma decisão, nunca mais seria igual quando comprasse outros discos, pois não iria ter a mesma “magia”, o mesmo “sabor”. À minha frente erguia-se imponente o magnifico prédio da Fazenda Nacional, onde, durante a semana, e debaixo das suas arcadas, as quitandeiras apregoavam e vendiam produtos da terra. Os autocarros e maximbombos já não estão com o mesmo ritmo no “despejar” de passageiros como nos dias de semana. Os horários são outros, mais alargados. Está-se em fim-de-semana à inglesa e tudo é mais calmo. Fico indeciso entre ir pela Pereira Forjaz e virar para a Salvador Correia ou meter-me pela Sousa Coutinho e virar na Saratoga. Decido-me por esta última. Chegado à Saratoga viro à direita e caminho para o Largo D. João IV, mais conhecido por Largo da Portugália devido ao Restaurante e Confeitaria do mesmo nome que se situa frente ao dito largo. A Portugália é um dos mais bem conceituados restaurantes de Luanda, assim como a sua confeitaria e geladaria. A esplanada, situada no centro do Largo, já se encontrava bem composta de clientes que desfrutavam dos prazeres visuais que a localização lhes proporcionava, enquanto saboreavam o bom e delicioso café angolano, ou uma gostosa, leve, aromática e refrescante Nocal (minha cerveja preferida, daí a referir). A outra, a Cuca, e mais tarde a Eka, não faziam parte do meu palato “cervejal” :)). A Livraria Lello, instalada em majestoso prédio de linhas geometricamente sóbrias, marcava a diferença de entre outras existentes em Luanda. Pelo menos para mim. A frente e entrada processava-se pelo Largo D. Fernando (Largo do Pólo Norte). Junto à esplanada e frente à Casa da Sorte alguns cauteleiros (poucos) apregoam os números da sorte, enquanto do lado do Super Mercados Angola os da Casa Campeão fazem o mesmo. Há uma disputa sadia entre os cauteleiros daquelas duas casa de lotarias e outros jogos. Delicio-me com aqueles momentos e dirijo os passos para o local onde irei comprar o meu primeiro disco. A ideia de onde seria já estava “armazenada” na massa cinzenta, embora inicialmente não me parecesse. Iria ser no Super Mercados Angola. Isto porque tinha sido lá que meus pais tinham adquirido bastantes discos e como na altura fui com eles, assim como meus irmãos, ficou-me gravado esse momento e na primeira ocasião em que tive que decidir a memória “empurrou-me” para lá. Só assim é que se compreende que tenha ido até à baixa, quando em S.Paulo e nos Combatentes haviam estabelecimentos de venda de discos. Entrado dirijo-me para o lado esquerdo onde se situavam as prateleiras com LPs e Singles. Verifico os preços e decido-me por comprar um single por ser obviamente mais barato e porque também queria fazer um teste aos meus gostos musicais e para isso um single servia. Ouço uma série de discos e a escolha foi feita. O single foi colocado num saco de papel próprio para aquele género de artigo, pago e embora não deixando transparecer qualquer emoção, aparentando calma, o certo é que estava em “pulgas” para chegar a casa, colocar o disco no gira-discos e pô-lo a tocar para que meus irmãos e meus pais o ouvissem, e eu também, agora com mais pormenor, mais atenção. Meus irmãos Mário e Alfa gostaram do que ouviram pois era totalmente diferente do que lá havia em casa. Os outros meus irmãos, por serem mais novos, não ligaram quase nada à “novidade”. O certo é que o meu gosto musical ficou por mim aprovado e todos os outros discos que a seguir comprei foram sempre na mesma linhagem musical e na raça dos cantores. Otis Redding, Percy Sledge, Margaret Singana, Manu Dibango, Glória Gaynor, Donna Summer, Ray Charles, James Brown, Miriam Makeba e outros foram os iniciadores. Mais tarde virei a agulha para outro género de musica, a dos anos 60/70, que corporizam a maior parte do fundo musical deste meu “Reviver Estórias”. O mais interessante é que quando decidi escrever este tema para relembrar o momento acima descrito, pensei que o meu primeiro disco tinha sido um outro que não o que realmente foi. Quando estava a preparar o fundo musical para o tema e a imagem da capa, deu-me para virar a capa e vi registado nr.2. Fiquei algo frustrado pois queria que ele tivesse sido o nr. 1 por ter sido o cantor que no género mais admirei e mais discos tenho. Naturalmente só poderia ser Otis Redding. No entanto o meu primeiro disco comprado é o da capa e de fundo musical neste Reviver … Wilson Pickett em Deborah. Tudo porque na época numerava todos os discos que comprava. E este foi o nr. 1. Saudações e Inté
Comments:
1968!!!! Xiiiiiiiiiii!!!!
Nesse ano ainda andava eu em "cantigas de roda" :)Na escola (só de meninas) brincava ao lencinho, à cabra cega, à "mãmã dá licença" e saltava ao elástico, o meu preferido. Até os bancos da cozinha serviam para a minha performance quando o tempo não permitia ir brincar para a rua. Quando a escola terminava brincava na rua com os rapazes. Aí as brincadeiras eram bem mais divertidas. Jogávamos à carica, ao pião, às estátuas, às escondidas, sem esquecer as nossas brincadeiras de índios e cowboys. Quando as penas se estragavam lá íamos nós "assaltar" o galinheiro mais próximo. Quando a fome chegava...nem pensar em ir a casa lançar pois o mais certo seria que alguns de nós já não regressasse. Por isso íamos apanhando fruta por aqueles quintais fora, sempre com um de nós à "coca" não viesse algum cão ou até mesmo o dono atrás de nós. O que não seria a 1ª vez e aí... pernas para que te quero!!! Vê lá tu do que me fui lembrar, não pelo teu 1º single mas pelo ano que mencionaste :)... mas estive a ler o teu tema e da Versailles lembro-me dos semi-frios e onde era costume os tropas trocarem dinheiro. Aí perto penso que havia a pastelaria Gelo com as suas famosas empadas... E o Gato Preto... que era famoso pelas moelas sem esquecer os "Pinchos". Agora marchavam um rissóis de carne.... Uma continuação de boas Vivências e Ambiências... :)
xiiiiiiii, mamáuééééééééé.
Os minina andava nos "cantiga da roda"! Eu qui pensava qui roda eras pa rolariii :))) Olá Delta, as brincadeiras que descreves foram brincadeira de todos os tempos até aparecer a geração electrónica. Tempos em que como bem referes nas escolas e nos liceus os rapazes estavam "separados" das raparigas, ou elas deles :)) Mas 1968 já vai bem longe e só as memórias de cada um é que fazem reviver essas e outras lembranças que nos povoam a mente. Quanto ao Gelo, que distava uns 20 metros da Versailles :-))), embora uns digam que era tambem famosa pelas suas bolas de "berlim", para mim sempre foi pelas suas quentes e saborosas empadas. Então as de galinha hummmmmmmmm, eram simplesmente divinais. Só uma pequena correcção, apenas uma questão de pormenor, mas os anos já lá vão e nem sempre nos lembramos correctamente de tudo. A rapaziada da guerra trocava o "kumbu" no Largo da Portugália, junto da Casa da Sorte e Casa Campeão. Da mesma forma que não me lembro do Gato Preto e das suas famosas moelas e pinchos. Mas, como digo, nem tu :)), nem eu, podemos lembrar-nos de tudo a estes anos de distância. Mas que uns rissõis, de camarão para mim e de carne para ti, marchavam, ora se marchavam. Mas tinhamos que ir à Charcuterie Francesa. Foi bom ""ver-te"" por estes lados e verificar que continuas com o optimismo de uma "kaluanda" :). Tudo de Bom
Os minino tem cá us memórias que eu num bate nada. Já não lembro os nomes das ruas, ah, lembro delas mas dos nomes? só algumas.
Musica nunca comprava e sabe-se porquê, mas adorava sentir nas colunas dos gira-discos. Gostei de ver os modelos eram assim mesmo naquele tempo, todo mundo punha na garagem ou quintal para farrar e se não tinham, alguém tinha para emprestar e os gente farrava que que nem sei...maravilha de tempo. Saudade, muita saudade vive em mim. Gostei de ver a nina delta por aqui. beijinho e abraço apertadinho e bota a mim nos chão! da garota de S. Paulo...era us minina linda de cabelos azeviche, morenaça, cheia de alegria de viver...
Olá Garota de S.Paulo,
Folgo em "ver-te" a intervir neste kimbo, que é de todos nós. Realmente os modelos são históricos, já que "retratam" o que na década de 60/70 do século XX existia para darem "vida" às coisas (discos) que "debitavam" música. São reliquias desse passado e dele, passado, tenho um daqueles rádios a válvulas de ondas curtas que deve ter mais de 60 anos. Os minina eras bué de bonita. Bem ao meu gosto no que a cabelos longos e negros diz respeito. Prontos, já botei os minina no chão. Num faz queixa, não :)). Tudo de Bom para a Garota de S.Paulo.
Ah, tão bom ler-te...
Os minina botando no chão ficou mais nos direitinha, mas gosta sempre de estar por perto dos coração dos Leão... Os cabelos longos já eram, nunca mais serão os mesmos, falta-lhes o sal do mar e o brilho do sol para ficarem azeviche.. Beijinho p'ra tu e toca a pensar num dia calmo pertinho do mar prós gente botar faladura dos terras de longe. aquele abraço da garota lá do bairro...
Olá mano
Tocar lá em casa um "Deborah" foi uma grande "vitória" em termos da tal chamada "guerra" de gerações. Era música muita prá frente na época e o "Conj. Pais e filhos" e outros que tais, viram-se relegados para um plano secundário. :)) Lembro-me do "Soul Makossa" do Manu Dibango tão tua preferida, "Killing me softly" da Roberta Flack e uma que ainda hoje "estremeço" ao ouvi-la e que faz parte de um dos teus temas, "Cry To Me" da Margaret Singana: When your baby leaves you all alone And nobody calls you on the phone Ah, don't you feel like crying? Don't you feel like crying? Well here I am my honey Oh, come on you cry to me. Lindo! Confesso que já não me lembro dos "Super Mercados Angola" por mais que puxe pela memória. A "Lusolanda" sempre foi a que mais "frequentei" pois para além das mesas onde se passavam os discos tínhamos já auscultadores para irmos dando uma de abanar a "carola" ao som do Otis Redding que por acaso estou a ouvir agora o seu "Respect" aqui: http://www.jango.com/music/Solomon+Burke?l=0 :) Mais uma viagem pelas tuas/nossas vivências, onde, até chegares ao Super Mercados Angola, passaste por alguns locais que fazem parte de muitos dos que aqui te lêem. Vai agora uns pratinhos de torresmos, ou uma dobrada bem picante de jindungo acompanhados com uma Nocal bem fresquinha no Bar Cravo? :)) Abraços
Mano Marius70,
em relação à musica, pois é desse assunto que este tema trata, a guerra de gerações será quase sempre eterna. Ontem os nossos pais, hoje nós, amanhã os nossos filhos. De principio será sempre assim, com maior ou menor tolerância. "Killing me softly" da Roberta Flack é uma das musicas que fará parte de um dos meus próximos temas dedicado à vida nocturna de Luanda, nomeadamente em relação ao "Quatro", um local de encontro nas Ingombotas, por detrás do largo e tu, entre tantas musicas que poderias enumerar, foste logo "falar" desta :)) Pois ... nada há a fazer :):):) . Quanto aos SuperMercados de Angola sabes bem onde eram, sem ser preciso "puxar" pela memória. Por alguma razão, e para ajudar, coloquei a publicidade. Ora lê onde eram ... precisamente aí, na Versailles (Largo D. João IV). Por cima era o restaurante, cafetaria, salão de chá, como verás na imagem, e a parte debaixo (pastelaria, confeitaria, vendas de discos, etc., ) eram os ditos cujos. Uns anos mais tarde já eu e a B. íamos lá comprar o agora tão famoso "take-away". Como Angola/Luanda era avançada no tempo, naquele tempo. Agora, a esta hora (2:35) não, mas logo pela tardinha vamos nessa da dobrada genuína e dos torresmos, acompanhados obviamente pela "nossa" Nocal, a cerveja sem rival! E, como sempre, com o amigo Mota a serpentear pelas mesas trazendo mesmo não se pedindo, mas já que trazia ... -:):) Abraço
Pois é, já estive no seu blogue. Já me fartei de rir e já me arrepiei com as lembranças mágicas da juventude de quem já passou dos 60. Era assim mesmo. Eu também tive um Pick up, meu companheiro de tardes amenas, peça imprescindivel das pequenas festinhas que dava no terraço da minha casa no Bairro do Café. E o que é que sentíamos quando podíamos comprar um disco ? Pois... era uma alegria porque naquele tempo não era como agora, adquirir um disco era possuir um bem. Tínhamos que o estimar, guardar bem.
"O mio signore" é espetacular (sem c). Gostei. Não li tudo o que escreveu mas prometo voltar. Ah! Mas a "Joana Maluca" !... não há palavras. Já me tinha esquecido. Eu vivi muitos anos na Mutamba e ela andava por ali. Eu sou mais velha que você, nasci em 46 e nos meus tempos de criança ela vagueava por ali. Tal e qual como a descreve. A verdade é que ela teve realmente um filho e o parto "subiu-lhe" à cabeça, como se dizia. Não haviam os recursos que há hoje e a Joana perdeu-se. Joana Maluca, meu Deus, já não me lembrava dela. Obrigada Leão Verde, que conheci no Sanzalangola. Obrigada por me recordar o meu Pick up, de fundo em feltro vermelho, das músicas daquele tempo, do beijo da Joana .... enfim. Obrigada por escrever e descrever tão bem. Eu sou uma filha de Luanda, da terra que jamais esqueci. Nasci na Travessa da Ásia, transversal à Rua Sousa Coutinho e o meu pai era o "dono" da Sapataria Dandy, que se vê numa foto que colocou no seu Blogue e onde se pode ver a Saratoga. Conheci e vivi todos esses recantos. Andei descalça pelas pedras // saltei muros, pulei chão // dancei à roda, cantei // à cabra cega, adivinhei // corri, chorei e gritei // fui feliz, amei, sonhei // pela vida me apaixonei e tanto dela esperei //mas quem sou hoje ? quem diria, que eu punha e Deus disporia, nunca, nunca imaginei! Ai ué, saudade, mamã ué. Maria de Luanda
Esta é só a segunda vez que por aqui passo, pela simples razão que fico deslumbrada com o que escreve e o calor que sinto na minha alma assusta-me e surpreende-me!
Há um não sei quê que me atrai e me repele que não sei explicar... É lindo demais o que escreve... e como escreve meu Deus! BEM HAJA
Olá Maria Luanda,
Agradeço o seu comentário sobre o que foi lendo no blog. E ter ficado a saber da razão da perturbação racional da Joana “maluca” foi como fechar definitivamente essa página que ainda estava por concluir. Agora ao ler que nasceu na Travessa da Ásia só lhe posso acrescentar que quando trabalhei na 2ª Vara Civil, prédio dos tribunais virado para a Travessa, fiquei a ser um bom frequentador da cervejaria/marisqueira Pingão que ficava precisamente nessa Travessa. Aquelas santolas recheadas eram uma maravilha. E o que dizer dos pastéis de nata com canela que quase todos os dias eu consumia numa pastelaria (no momento não me lembro do nome), que ficava entre a Geladaria DÁCÁ e a sapataria de seu pai. Simplesmente “divinais”, mesmo do “outro mundo”:)). Como sempre trabalhei na zona da baixa, essa pastelaria, a Gelo, a Versailles, o Pólo Norte e outras, tornaram-se quase paragens obrigatórias no decorrer dos anos. Então também viveu no Bairro do Café! Só falta dizer que era na Avª Sá da Bandeira ou na Silva Porto! Papelaria/livraria S. Luís, Cafés Pic Nic e Monte Carlo, Família Maia, o Artur das motas, o ter jogado à bola no campo pelado do liceu, etc., etc. Quantas recordações me despertou só com esses pequenos grandes detalhes. Seria interessante para o blog que mais seus testemunhos fossem para ele transportados, pois iriam enriquecer e testemunhar muito daquilo que escrevo como as "minhas memórias de vivências e ambiências vividas". Quanto a termo-nos conhecido no Aniversário do SanzalAngola só poderei acrescer que foi um bom convívio e todos criamos, naquela mesa, uma perfeita empatia e sintonia de boas ambiências. Tudo de Bom
Olá Célia, bem vinda
fico grato por ter de novo aparecido a comentar o que escrevo. O calor que na alma sente é um calor bom, é o calor das vastas savanas, dos vales e montanhas, das queimadas que torram o sol e da terra avermelhada que se entranha pelas entranhas do corpo, causando o delirio das coisas intensamente vividas, partilhadas. Será talvez por todo esse conjunto de lembranças que a assolam que se sinta surpreendida e atraída, mas que repele por se sentir assustada com o deslumbramento da escrita feita voz, feita imagem, feita presença de algo ou alguém que ainda povoa suas memórias, seus imaginários. Esta é, como sempre digo, escrevendo, a casa de todos nós. A porta está sempre aberta. Tudo de Bom
Olá leo, deixo o meu comentário. Só podia ser o Otis Redding, mesmo que eu lhe tenha dado outro nome. Obrigado amigo por este bocado. Um abraço Edu.
Olá Edu,
Otis Redding ainda hoje considero ter sido o maior no género. É evidente que só o "descobri" depois de ter comprado o disco do Wilson Pickett. Um dia destes coloco uma versão dele num tema. Abraço
Olá Nelson,
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bem-vindo a este kimbo de estórias e reviveres de todos nós. É mesmo com prazer que verifico teres cá estado e teres deixado a "marca" da tua presença. Aparece sempre que queiras fazer uma "viagem" ao "Outro Lado do Tempo", pois embora sejam estórias e vivências minhas o certo é haverão muitas situações idênticas, assim como relembrarmos amigos, ruas e locais conhecidos. Abraço para todos vós << Home |