segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

 

O "Zé da Fisga"


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Sobre o tema de hoje não há muito que dizer considerando que uma imagem vale mais que mil palavras ou, no caso presente, muitas imagens valem muito mais que muitas mil palavras … e por aí fora. Para que este tema resultasse tive que muito “navegar” nas novas estradas da galáxia “Virtualis”. Mas foi com bastante prazer que fiz essas viagens, essas pesquisas, essas descobertas, porque realmente queria conseguir obter resultados para escrever este tema, que considero ser uma justa homenagem a quem durante muitos anos nos presenteou com os seus desenhos não legendados, deixando assim à criatividade do leitor o pensamento que cada um melhor entendesse que poderia “retratar” a situação criada pela imaginação do cartoonista.

Assim, tendo como base toda a informação obtida através das pesquisas, mas agora condensada e adaptada à minha forma de escrever, começarei por uma resenha sucinta do percurso daquele que deu vida ao mais que famoso “Zé da Fisga”, o criativo e imaginativo Nando [Fernando da Silva Gonçalves].
Poveiro de nascimento o serviço militar levou-o até Angola, tendo sido destacado para Cabinda. A fim de “matar o tempo” começou a desenhar a cores uma figura divertida, de humor bélico, irónico, que pretendia gozar com as situações diversas da vida militar, cartoon que assina com o pseudónimo de "Nando". E foi assim que em 1962 surgiu o jovem e divertido "Zé da Fisga", caricatura do soldado português que se “safava” sempre, dando a “volta” ao

»» Sargento da Companhia ««






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outra constante era estar sempre rodeado de belas mulheres de todas raças







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Embora o “Zé da Fisga” tivesse mais projecção e popularidade através da “Revista Noticia”, a verdade é que o seu nascimento para o público deu-se em 1964 nas páginas do jornal humorístico luandense “O Miau”, jornal bem presente nas minhas memórias. Em 1967 dá-se a transição do “Zé da Fisga” para a “Revista Noticia”, do saudoso João Charulla de Azevedo. Dado o sucesso que semanalmente alcançava, devido a ter-se tornado uma das mais populares personagens do humor desenhado português dos anos sessenta, os cartoons do “Zé da Fisga” começaram também a ser publicados na revista “A Palavra”, revista da qual não me lembro. Ao longo dos anos, desde a sua criação até ao ano de regresso a Portugal do seu criador [1975]), o “Zé da Fisga” manteve-se sempre com assinalável êxito.
Mais tarde o Nando deu à “luz” um outro cartoon que não obteve o mesmo êxito do “Zé da Fisga”, que continuava com o brilho intenso das luzes da ribalta

a bela e escultural"Fatita"






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Ainda em Luanda, em 1967, o “Nando” realiza um filme comercial animado do “Zé da Fisga” tendo como base a publicidade às pilhas Tudor. Filme que foi revelado na Rodésia e que começou a passar nos cinemas nos intervalos dos filmes, tendo sido o único filme de animação feito com aquele personagem. “”Apenas por uma questão de pormenor e para exemplificar a típica inventividade do português, o filme foi filmado com a câmara assente num tripé apontado para uma parede iluminada, com os fundos e os acetatos presos com pioneses!
E, ao que parece resultou em pleno, conforme se pode verificar no filme abaixo
””

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Ao Nando um Abraço pelos bons momentos a que me “obriguei” para fazer este tema que bastante “gozo” me deu, a fim de Reviver o sempre eterno e jovem
Zé da Fisga

                        




Um outro Abraço, este de Felicitações, pelo Aniversário ocorrido no passado dia 2.
Muitos Parabéns e Muitas Felicidades.

Saudações e Inté