O Autor em 1973 Nome Leão Verde Localização Norte de Portugal Ver o meu perfil completo Música Angolana
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 Cine Tropical «» Tardes Dançantes
Com este primeiro tema dedicado a relembrar alguns dos cinemas que frequentei, inicio uma nova variante no “Reviver Estórias”.
Irão ser percursos bastante ligeiros e refrescantes, como frescas foram as nossas idades, os nossos risos, os nossos sonhos, os nossos caminhares ao longo daquela nossa juventude. Todos os temas que escreverei dedicados a essas salas de espectáculos, pois nem só cinema algumas delas ofereciam para entretenimento, iniciar-se-ão sempre com “Cine” [seguido do nome] e do que para além dos filmes nos podiam proporcionar. Sem nenhuma ordem cronológica sobre qual teria sido o primeiro e último cinema que frequentei, embora saiba que o primeiro foi o Cine Miramar e o último o Cine S.Paulo, o interesse é o de fazer com que nos transportemos para as bastantes recordações que por certo muitos de nós teremos sobre aqueles percursos das nossas vivências no “Outro Lado do Tempo”. Reconheço que esta temática é difícil de escrever e assim procurarei ilustrar o mais possível, ainda que com imagens de anos diferentes, procurando dessa forma dar uma perspectiva da evolução visual exterior que essas estruturas possam ter tido ao longo dos anos. Começo por lembrar que o Cine Tropical fazia a “demarcação territorial” entre o Bairro do Café e o Bairro das Ingombotas, já que se situava na Avª de Brito Godins/Rua de Silva Porto. Era um espaço emblemático e diferente dos demais existentes e encontrava-se situado no que poderia chamar-se de “aorta do coração de Luanda”, pois a sua localização era bem central e de fácil acesso a nível de todos os meios de transporte com rodas e mesmo indo-se a pé. Confesso que só “descobri” este espaço a partir dos 17/18 anos quando o “famoso” grupo dos boys de S. Paulo e as garinas da Boavista decidiram alargar os seus domínios citadinos e fomos lá cair. Com o decorrer do tempo, quando os boys se “desmembraram” e apenas fiquei eu, fui lá mais umas vezes (pouquíssimas) sempre com a companhia de algumas das garinas da Boavista mais a Eduarda, uma nova potencial candidata a ser conquistada, e o Licínio, que andava embevecido pela minha amiga/"namorada" Celeste, e que recentemente se tinha juntado a este restrito grupo. A nossa entrada no Cine Tropical era sempre em grande estilo pois quando o grupo dos boys ainda “funcionava” nunca ia todo [falta de kumbu a alguns] e obviamente os que iam davam nas vistas pois as nossas garinas eram dignas de apreciação em todos os sentidos; na simpatia, jovialidade, alegria e comunicação que irradiavam e no aspecto físico que não passava “despercebido”. O Cine Tropical era uma sala de cinema não totalmente fechada, muito bem arejada e com bastante luminosidade, tendo um jardim exterior onde se podia passear, conversar, conviver e também para sussurros amorosos. A particularidade deste cinema era a de aos Domingos, após a exibição do filme da matiné, haver as tardes dançantes com grupos musicais a abrilhantarem e a fazerem os corpos da juventude reinante rodopiarem num twist, num rock and rol, ou a colarem-se quando o som era mais melodioso e romântico. Devido a essa particularidade de ter que haver espaço para as tardes dançantes, a sala não era dotada de bancos ou cadeiras fixas mas sim de mesas amovíveis. Assim podíamos ver o filme sentados como se num café estivéssemos, podendo-se beber, comer uma sandes e até fumar [quem tivesse esse vicio] e quando chegava a hora do conjunto actuar tudo era rapidamente retirado e afastado para os lados, ficando assim criado o espaço necessário para a tarde dançante. Um outro pormenor era o de que para se estar nas tardes dançantes não era obrigatório ter que assistir ao filme, mas regra geral juntavam-se os dois prazeres, o cinéfilo e o da diversão. Pessoalmente não tenho nenhuma estória a contar sobre alguma situação particularmente diferente que pudesse ter-me acontecido ou visto acontecer. A minha passagem pelo Cine Bar Dancing Tropical foi uma passagem santa, ou não tivesse eu nascido no Dia dos Santos Inocentes :)) ******************************************************************** Sendo este o último tema deste ano, desejo aos meus Irmãos e Amigos, conhecidos e a todos quantos frequentaram as Tardes Dançantes do Tropical, assim como aos que ao longo do Ano me têm seguido como leitores deste "Reviver Estórias", um Feliz e Santo Natal em Paz e Harmonia Espiritual e Familiar e que o Novo Ano 2011 se torne uma Realidade Positiva contornando o negativismo com que nos ameaçam Saudações e Inté |